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Perícia da PF confirma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro
Publicado em 18/12/2025 13:29
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Perícia identifica danos compatíveis com ferro de solda e aponta falta de precisão técnica

A Polícia Federal concluiu que a tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi danificada de forma intencional enquanto ele cumpria prisão domiciliar.

 

De acordo com o laudo pericial elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística, “os danos no material questionado apresentam características de execução grosseira, o que sugere que a ferramenta foi utilizada sem precisão técnica”.

 

A análise identificou marcas compatíveis com a aplicação de uma fonte de calor concentrada. Segundo o relatório, os danos observados correspondem ao uso de um ferro de solda, ferramenta cujo emprego foi admitido pelo próprio Bolsonaro após o episódio.

 

“Testes realizados com ferro de solda na superfície do material questionado exibiram aspectos compatíveis com os danos verificados”, afirma o documento, que ressalta não haver indícios do uso de outros instrumentos.

 

Ainda segundo a perícia, a intervenção provocou perfurações no invólucro da tornozeleira, expondo a bateria interna do equipamento. Esse tipo de comprometimento estrutural, de acordo com o laudo, é suficiente para acionar os alarmes de integridade e de violação previstos no manual do dispositivo.

 

A tentativa de violação ocorreu na madrugada de 22 de novembro e levou à substituição imediata da tornozeleira. O episódio foi citado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como um dos fundamentos para decretar a prisão preventiva do ex-presidente.

 

Atualmente, Bolsonaro está detido em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão após condenação por participação em uma organização criminosa envolvida na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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