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BC prevê menor crescimento do PIB em 6 anos para 2026
Publicado em 18/12/2025 13:22
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Banco Central projeta crescimento de apenas 1,6% do PIB em 2026

O Banco Central (BC) projeta que o PIB do Brasil cresça apenas 1,6% em 2026, o pior resultado em 6 anos e em pleno ano eleitoral. A previsão, divulgada nesta manhã (18), consta no Relatório de Política Monetária do 4º trimestre, que estima alta de 2,3% para 2025.

 

A estimativa do BC contrasta com a da equipe econômica de Lula (PT), que projeta crescimento de 2,44% para 2026, valor usado no Orçamento do próximo ano.

 

“Entre os fatores que influenciam esse cenário estão a expectativa de manutenção da política monetária em campo restritivo, o baixo nível de ociosidade dos fatores de produção, a perspectiva de desaceleração da economia global e a ausência do impulso agropecuário observado em 2025”, afirma o relatório do BC. A Selic permanece em 15%, mantida pelo Copom na semana passada.

 

O relatório do BC compara o PIB previsto para 2026 com os últimos 6 anos:

 

2020: -3,28%

 

2021: 4,76%

 

2022: 3,02%

 

2023: 3,24%

 

2024: 3,42%

 

2025: 2,3% (estimativa)

 

2026: 1,6% (estimativa)

 

No relatório, o órgão ressalta que as estimativas incorporam “os efeitos de medidas recentes com impacto potencial sobre a demanda, como a isenção ou desconto no IRPF para as faixas iniciais de renda”, em referência à isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil.

 

A autoridade monetária afirma que o esfriamento da economia brasileira é necessário para manter a inflação dentro da meta, que é de 3% no centro, com tolerância de 1,5% a 4,5%.

 

O BC também reduziu a previsão do IPCA de 2025 de 4,8% para 4,4% e estima 3,5% para 2026. A autarquia alerta que os preços de alimentos in natura devem subir até março, pressionando a inflação.

 

“Preços de alimentos industrializados, menos voláteis, devem seguir a tendência recente de variações mais moderadas. As projeções de curto prazo incorporam apenas parcialmente o risco de alta mais forte nos preços do boi gordo e da carne bovina”, afirma o relatório.

 

No setor de serviços, a expectativa é de altas no início do ano devido a reajustes escolares e sazonalidade desfavorável. Já as tarifas de energia elétrica devem cair com a mudança da bandeira tarifária.

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