
Diretor da PF evita comentar investigação sobre Lulinha no “roubo dos aposentados”
Questionado se Lulinha está sendo investigado oficialmente na Farra do INSS, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que não pode detalhar inquéritos sigilosos, mas que “infelizmente surgiu essa possibilidade”.
Um ex-funcionário de Antonio Carlos Camilo Antunes, principal lobista do “roubo dos aposentados”, declarou em depoimento que o Careca do INSS teria feito um pagamento de R$ 25 mi a Lulinha e também pagava uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil ao filho do presidente da República.
“Eu não posso fulanizar e falar detalhes de investigações que não tenho detalhes. E já citei aqui também, Tácio, muito claramente antes da sua pergunta, que não basta uma pessoa ser citada para ela ser considerada investigada ou não investigada. Então, eu desconheço esse detalhe desse processo, creio que o processo está sob sigilo, e que infelizmente surgiu essa possibilidade, mas não posso comentar pelo sigilo da investigação”, afirmou Andrei durante café com jornalistas, em resposta a perguntas do Metrópoles.
“O que posso dizer é que isso se aplica a todos: não vale essa exploração midiática da citação para que já haja uma pré-condenação quase jurídica de quem quer que seja. E isso eu já falei em relação a pessoas citadas em apurações nossas do campo político da oposição ao governo, do campo político do governo… E é assim que nós vamos seguir com responsabilidade e apurando tudo que for necessário”, completou o diretor da PF durante o encontro de ontem (15).
Andrei Rodrigues alegou, após a publicação da fala pelo portal, que o “infelizmente” não se referiu à citação de qualquer nome, mas à possibilidade de divulgação de informações protegidas por sigilo, que não podem ser confirmadas oficialmente.