
Procurador-geral ressaltou que a PGR não julga, apenas apresenta fatos apurados ao Judiciário
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou nesta quarta (12), que a PGR (Procuradoria-Geral da República) não tem “bandeiras partidárias” e que o órgão não oferece “denúncias precipitadas”.
A declaração foi dada durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que avalia a recondução dele ao cargo.
Gonet ressaltou que a atuação do Ministério Público Federal é técnica e pautada pela legalidade. “O que importa, até o presente, é que não há criminalização da política em si.
Sobretudo, a tinta que imprime as peças produzidas pela Procuradoria-Geral da República não tem as cores das bandeiras partidárias”, disse.
Em sua fala inicial, o procurador enfatizou que a PGR não age de forma “discricionária” e que o papel do órgão é levar fatos apurados ao Judiciário, e não julgar.
“Na Procuradoria-Geral da República não saem denúncias precipitadas. Não há proposta de medidas de interferência sobre direitos fundamentais de investigados, se não depois de um minucioso exame de ponderação”, afirmou.
O mandato atual dele se encerra ainda neste ano, e sua recondução depende de aprovação da Casa.
