
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 11.469 obras financiadas com recursos federais estavam paralisadas até abril de 2025. O levantamento, apresentado pelo presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, mostra que, do total de 22.621 ações mapeadas pelo Painel de Obras Paralisadas, 50,7% permanecem sem andamento.
Os setores de educação e saúde são os mais impactados, concentrando 70% das paralisações. No total, 8.053 obras dessas áreas permanecem inacabadas. Segundo o TCU, os números atuais são semelhantes aos registrados em 2024. “Em outras palavras, uma em cada duas obras com dinheiro federal está paralisada ou inacabada”, diz o comunicado.
Para Vital do Rêgo, a situação preocupa e evidencia a necessidade de medidas mais efetivas. “A consequência direta disso é sentida pela população, que sofre com a falta de escolas, creches e postos de saúde, estruturas fundamentais para o dia a dia das pessoas e o desenvolvimento do país”, afirmou.
O TCU mantém o Painel de Obras Paralisadas como ferramenta de acompanhamento, permitindo monitorar os empreendimentos inacabados e auxiliar gestores na retomada das construções.
