
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), classificou nesta quarta-feira (30) como “ato violento e arrogante” a decisão do governo dos Estados Unidos de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky.
Segundo Gleisi, a medida é mais um capítulo da “traição” da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao país. “Nenhuma nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra. Solidariedade ao ministro e ao STF. Repúdio total do governo Lula a mais esse absurdo”, afirmou a ministra nas redes sociais.
O nome de Moraes foi incluído no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), responsável por administrar e aplicar programas de sanções dos EUA, e também no site do Departamento do Tesouro norte-americano.
As sanções previstas na Lei Magnitsky, criada para punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos e corrupção, têm efeitos econômicos imediatos. Elas incluem o congelamento de bens e contas bancárias nos EUA e em instituições americanas, além da proibição para cidadãos e empresas dos Estados Unidos de realizar negócios com o sancionado.
