
O Brasil falhou mais uma vez em cumprir sua meta de alfabetização e, em vez de avançar, seis Estados regrediram em 2024, segundo o indicador “Criança Alfabetizada”, do Ministério da Educação. Amazonas, Bahia, Pará, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul registraram queda nos índices, e o país não alcançou os 60% de crianças alfabetizadas prometidos para o ano.
Os números são alarmantes: o Amazonas caiu de 52,2% para 49,17%; a Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT), recuou de 36,8% para 35,96%; o Pará foi de 48,4% para 48,2%; Rondônia despencou de 64,6% para 62,62%; e o Paraná, antes referência, caiu de 73,12% para 70,42%. O caso mais dramático foi o Rio Grande do Sul, devastado por enchentes, que desabou de 63,4% para apenas 44,67%.
Mais do que números, o relatório escancara um fracasso coletivo: um governo federal que anuncia metas sem estratégia e administrações estaduais incapazes de responder aos desafios locais. Enquanto a retórica oficial fala em “compromisso com a educação”, crianças seguem sem aprender a ler e escrever no tempo certo, perpetuando um ciclo de atraso que condena o futuro do país.
