Pelo texto, Bolsonaro ficaria preso por 2 anos e 8 meses
Em reunião de líderes realizada neste momento na Câmara, Hugo Motta bateu o martelo e decidiu que pautará hoje a votação do relatório de Paulinho da Força do PL da Dosimetria, que transforma a anistia geral em redução de penas.
Pelo texto, Bolsonaro ficaria preso por 2 anos e 4 meses. Nos bastidores, a informação é de que ele poderia ir para a prisão domiciliar por questões humanitárias. Segundo apurou este site, Flávio Bolsonaro teria concordado com a proposta.
A proposta, de acordo com Paulinho, também soltaria todos os presos e com tornozeleira envolvidos no 8 de Janeiro.
Mais cedo, Paulinho da Força foi até as redes sociais reforçar que o PL da Dosimetria “não tem nenhuma possibilidade de anistia”: “O pessoal do PL insiste em um projeto de anistia que não vai ser aprovado”.
“Nós conversamos com todos os partidos e no nosso relatório o único projeto viável para pacificar o Brasil é a redução de penas”, afirmou o deputado.
Em setembro, a Câmara aprovou a urgência do projeto da anistia. Na época, Paulinho afirmou à imprensa ser “impossível” uma “anistia ampla, geral e irrestrita” ser aprovada pelo plenário da Casa. “Acho que nós vamos ter que fazer algo que não agrade nem a direita nem a esquerda, mas que agrade a maioria da Câmara”, afirmou o deputado após ser escolhido relator da proposta.
No mesmo mês, depois de jantar com Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB) em São Paulo, o parlamentar decidiu batizar a proposta de anistia como “PL da Dosimetria”.
A este site, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, disse há pouco que a oposição deve aceitar a redução das penas.
No X, Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou sobre a possibilidade da votação da dosimetria. “Vamos lutar pela liberdade dos presos injustamente e não vamos desistir do Bolsonaro – faremos de tudo para que ele seja alcançado. Que Deus nos ajude!”, escreveu o deputado na rede social.
Este site entrou em contato com Paulinho da Força e aguarda retorno.
