
PL vai trabalhar “até último momento” para que Bolsonaro seja candidato em 2026
Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o tratamento dado a Jair, preso na sede da Polícia Federal em Brasília após ser condenado na suposta “trama golpista”, “não se dá nem a traficante e integrante de facção criminosa”.
O senador, que participou de entrevista no Flow Podcast na noite de ontem (1º), afirmou ainda que a família do ex-presidente “não tem muita informação em tempo real”.
Na entrevista, também revelou que Jair se recusa a comer a comida fornecida pela PF. De acordo com Flávio, é o irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Carlos Eduardo Antunes, quem leva refeições para o ex-presidente.
“Ele se recusa a consumir qualquer coisa de comida e bebida que é fornecido lá dentro de onde ele tá, não por causa dos policiais, mas porque ele tem uma desconfiança da origem disso”, afirmou Flávio.
O parlamentar disse ainda que o PL vai trabalhar “até o último momento” para que Bolsonaro seja o nome da direita nas eleições de 2026, mas, caso não consiga, a definição do candidato será feita pelo próprio ex-presidente.
“Tem uma máxima na política, principalmente com relação a uma candidatura à Presidência da República: você nunca escolhe com muita antecedência. Porque, independente do nome ou da circunstância, vai tomar tiro até não querer mais, até chegar na eleição”, explicou.
“Quer dizer, você pode nem chegar vivo em agosto do ano que vem, quando começa a eleição. Estamos falando de dez meses; é muito tempo”, completou o senador.
