
Tomás Paiva colocou estruturas militares à disposição e defesa alega risco à vida
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou ao ministro Alexandre de Moraes que a prisão de Jair Bolsonaro na Papuda seria excessiva e colocou à disposição do STF unidades militares para eventual custódia do ex-presidente.
Entre as opções apresentadas estão o Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, a Polícia do Exército e o Batalhão da Guarda Presidencial.
Defesa e Exército têm insistido num ponto: tratamento digno a generais da reserva como Augusto Heleno e Paulo Sérgio, que devem permanecer em quartéis de Brasília.
Exército oferece unidades a Moraes e diz que Papuda seria “excessivo” foto: Agência Brasil
Exército oferece unidades a Moraes e diz que Papuda seria “excessivo” foto: Agência Brasil
O cenário se agrava com o pedido da defesa de Bolsonaro para que a pena seja cumprida em prisão domiciliar humanitária, diante do quadro de saúde considerado frágil e da impossibilidade de mantê-lo numa penitenciária comum.
O documento afirma que Bolsonaro corre risco real caso seja enviado a um presídio tradicional, o que já ampliou a pressão sobre Moraes.
A execução da pena está próxima, e a discussão sobre onde Bolsonaro ficará segue sendo o principal ponto.
