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Wajngarten: prisão de Bolsonaro é a “maior injustiça política” da história
Publicado em 17/11/2025 12:02
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Segundo Wajngarten, Bolsonaro marcha para calvário “político e pessoal”

Para Fabio Wajngarten, o Brasil está prestes a testemunhar “a maior injustiça política de sua história”. Em artigo publicado na Folha, o ex-chefe da Secom afirma que a possível prisão de Jair Bolsonaro (PL) representa um “acinte ao Estado democrático de Direito”.

 

Segundo o advogado, a eventual ida do ex-presidente à Papuda configuraria uma “injustiça histórica” contra um líder “honesto” e com carreira “irretocável”.

 

Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão no caso da suposta “trama golpista”. Atualmente, o processo está na fase de recursos — o primeiro deles já foi negado pela Corte.

 

Wajngarten sustenta que a condenação não apresenta “nenhuma prova concreta, cabal e irrefutável”. Para ele, a narrativa não se sustenta diante da própria conduta do ex-presidente.

 

 

Como exemplo, ele cita a substituição de militares a pedido de Lula (PT), os apelos públicos para que caminhoneiros desbloqueassem rodovias e a decisão de deixar o país rumo aos Estados Unidos para “ficar longe do cenário político da formação do novo governo”.

 

Esses elementos, de acordo com Wajngarten, enfraquecem a tese de que Bolsonaro buscou se manter no poder.

 

O ex-Secom também rejeita a associação entre o ex-presidente e os atos de 8 de Janeiro. Ele destaca que Bolsonaro não estava no Brasil no momento dos atos e que os repudiou “quase imediatamente”. Wajngarten, não há no processo qualquer documento oficial assinado por Bolsonaro que indique ação coordenada, orientação ou anuência para atos.

 

No artigo, Wajngarten também chama atenção para a idade de Bolsonaro, de 70 anos, e para as sequelas da facada sofrida em 2018, fatores que, de acordo com ele, tornam o atual cenário um “calvário político e pessoal”.

 

 

Wajngarten finaliza afirmando que o Brasil presencia a perseguição de “um dos seus maiores líderes” e que tanto a Justiça quanto a história acabarão por reconhecer o que qualifica como uma “brutal injustiça”.

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