
Decisão ocorre após megaoperação que deixou mais de 100 narcoterroristas do CV mortos no Rio
Sete chefes do Comando Vermelho (CV) começaram a ser transferidos para presídios federais nesta quarta-feira (12). A decisão foi tomada após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou mais de 100 narcoterroristas mortos no Rio de Janeiro (RJ).
Os criminosos estavam em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram levados sob forte escolta do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) até o Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, de onde embarcaram para unidades de segurança máxima em outros estados.
Cerca de 40 policiais do GIT participaram da escolta, repassando a guarda aos agentes da PF.
A transferência foi autorizada pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o governo Castro, que fez o pedido, os presos integram a cúpula do grupo narcoterrorista, e a medida busca enfraquecer a comunicação entre líderes e demais integrantes da facção.
Foram transferidos os narcoterroristas:
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha (Complexo do Alemão);
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho (Resende, administrador da “caixinha” do CV);
Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa (Complexo do Alemão);
Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor (Morro Santo Amaro, integrante da comissão da facção);
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho (Volta Redonda, também da comissão);
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça (comunidade do Sabão, em Niterói);
E Eliezer Miranda Joaquim, o Criam (chefe na Baixada Fluminense).
