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Etiópia vence disputa com Nigéria e será sede da COP32 em 2027
Publicado em 12/11/2025 13:55
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País africano busca consolidar papel de liderança no continente e ampliar influência sobre a agenda ambiental mundial

A Etiópia foi escolhida para sediar a 32ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP32), marcada para 2027.

 

A decisão, anunciada nesta terça (11), garante ao país um papel de destaque nas negociações climáticas globais e encerra a disputa com a Nigéria, que também pleiteava a função.

 

A confirmação foi feita durante uma sessão plenária da COP30, que ocorre em Belém, no Pará.

 

O embaixador da Etiópia no Brasil, Leulseged Tadese Abebe, afirmou que o país está “profundamente grato pela confiança depositada no povo e governo etíopes” e destacou que a COP32 “desempenhará um papel importante na orientação da ação climática nesta década crítica”.

 

 

O consenso em torno da Etiópia foi visto como uma estratégia para consolidar a influência da África no debate ambiental internacional — tradicionalmente dominado por países europeus e economias desenvolvidas.

 

A Etiópia foi escolhida para sediar a 32ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP32), marcada para 2027. 

A Etiópia foi escolhida para sediar a 32ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP32), marcada para 2027. Foto: Ninaras/Wikimedia Commons

Ao sediar a COP32, o governo etíope passa a ter papel de presidência no evento, o que lhe permitirá definir pautas, propor metas e mediar conflitos entre blocos de países, uma oportunidade rara para um país africano exercer influência direta sobre os rumos da política climática global.

 

Enquanto a Etiópia se prepara para 2027, a escolha do anfitrião da COP31, prevista para 2026, segue indefinida.

 

Austrália e Turquia ainda disputam a sede, o que tem atrasado as definições no grupo “Europa Ocidental e Outros”.

 

 

A Austrália propôs organizar a cúpula em parceria com as Ilhas do Pacífico, regiões que enfrentam risco direto de submersão com a elevação do nível do mar. Já a Turquia tenta se afirmar como ponte entre o Ocidente e o Oriente Médio, destacando seu papel geopolítico.

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