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Homem apontado como líder do Comando Vermelho morre após confronto com PMs, em Inhumas
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 10/09/2025 13:01
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Apontado como líder do Comando Vermelho e considerado de alta periculosidade, Fernando Alves Motta, conhecido como “Primo”, foi morto nesta manhã de quarta-feira (10/9), após confronto com a Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Trindade, orientada pelo serviço de inteligência do 16° CRPM, na cidade de Inhumas, Goiás. Motta possuía diversos registros criminais e já integrou associação criminosa investigada por cerca de 30 roubos e arrombamentos em agências bancárias nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

 

 

De acordo com o Major Vinícius Nunes, comandante da CPE-Trindade, foram apreendidos uma pistola Glock calibre 9mm e um bloqueador de sinal (jammer). O criminoso respondia por homicídio, roubos a instituições financeiras, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e uso de falsa identidade.

 

Imagem da quadrilha presa em 2013

Atuação da quadrilha incluía monitoramento de segurança e técnicas para dificultar ação policial (Foto: PCGO)

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Prisões anteriores e atuação da quadrilha

 

Fernando já havia sido preso em março de 2013, junto com outros oito comparsas, incluindo Marco Túlio Teixeira Cascão (“Mineiro”), Francisco Filho Barbosa (“Chico”), Leandro Lagares da Silva (“Badoquim”), João Paulo Bruno (“Amarelinho”), Paulo Augusto Oliveira Carvalho (“Neguim”) e Flávio Fernandes da Silva. Na ocasião, o grupo era investigado pela Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) e pelo Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), especializado em assaltos a caixas eletrônicos e agências bancárias, tanto no interior de Goiás quanto nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Segundo os investigadores, a quadrilha utilizava grande arsenal de armas e explosivos, além de técnicas para dificultar a ação policial. Entre os itens apreendidos em ações anteriores estavam fuzis AR-15, escopetas, submetralhadoras, pistolas de uso restrito, coletes à prova de balas, rádios comunicadores, balaclavas e veículos furtados com documentação adulterada. O grupo também possuía bananas de dinamite e equipamentos de detonação.

 

 

Imagens da transferência

Na época os detentos foram levados com escolta policial e aeronave da FAB (Divulgação: SSP-GO)

Histórico de crimes e liderança em facção criminosa

 

As investigações indicaram que, desde 2012, os assaltos a agências do interior de Goiás se intensificaram devido ao forte armamento e à fragilidade da segurança local, enquanto os ataques à capital sofreram queda graças ao policiamento e ações preventivas. Fernando e os comparsas eram responsáveis por planejar e executar assaltos com monitoramento prévio de contingentes policiais, barricadas, rendição de funcionários e disparos para intimidar.

 

O histórico de Fernando inclui ainda condenações e indiciamentos por homicídios, roubos, tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de armas. Por sua alta periculosidade, ele já havia sido transferido anteriormente para presídio federal de segurança máxima, mas seguia como liderança negativa dentro das organizações criminosas que integrava.

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