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Goiás supera média nacional em lares com apenas um morador; confira os números
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 22/08/2025 15:04
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O número de lares com apenas um morador em Goiás já ultrapassa a média nacional, mostrando uma tendência crescente de domicílios unipessoais no estado. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse tipo de residência tem aumentado significativamente em todo o Brasil, mas Goiás se destaca no cenário nacional.

 

 

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Crescimento dos domicílios unipessoais no Brasil

Entre 2012 e 2024, os domicílios unipessoais no país quase dobraram, passando de 7,5 milhões para 14,4 milhões, um aumento de 93,1%. No mesmo período, o total de domicílios no Brasil cresceu 26,3%, chegando a 77,3 milhões. Os lares unipessoais representavam 12,2% do total em 2012 e chegaram a 18,6% em 2024 — quase 1 em cada 5 domicílios.

 

Goiás entre os estados com mais pessoas morando sozinhas

Em 2024, Goiás registrou 20,2% de lares unipessoais, superando a média nacional de 18,6%. Apenas três estados registraram percentuais maiores: Rio de Janeiro (22,6%), Rio Grande do Sul (20,9%) e Minas Gerais (20,1%). O fenômeno está ligado, em parte, ao envelhecimento da população, já que estados com mais idosos tendem a ter mais pessoas morando sozinhas.

 

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Idosos representam grande parte dos lares unipessoais

A pesquisa do IBGE mostra que 40,5% das pessoas que moram sozinhas no Brasil são idosas com 60 anos ou mais. Esse grupo é significativamente maior que sua participação na população total (16,1%). Segundo William Kratochwill, analista do IBGE, “os mais idosos acabam ficando viúvos ou os filhos formam suas próprias famílias”.

 

 

Além do envelhecimento, a migração para centros urbanos em busca de trabalho também contribui para o crescimento de domicílios unipessoais. Além de Goiás, outros estados acima da média nacional incluem Bahia (19,9%), Rondônia (19,6%), Pernambuco (19,5%) e Distrito Federal (18,7%). Por outro lado, Maranhão (13,5%) e Amapá (13,6%) registraram os menores percentuais.

 

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Apesar do crescimento de domicílios unipessoais, o arranjo mais frequente no Brasil continua sendo o familiar nuclear, formado por casal com ou sem filhos ou famílias monoparentais. Em 2024, os lares nucleares representavam 65,7% do total, mesmo com aumento absoluto de 41,9 milhões em 2012 para 50,8 milhões em 2024.

 

Diferença entre domicílios estendidos e compostos

A pesquisa também identifica outros tipos de lares:

 

 

Domicílios estendidos (14,5%): pessoas morando com pelo menos um parente, mas fora do núcleo familiar.

Domicílios compostos (1,2%): com pessoas sem parentesco direto, como agregados ou empregados domésticos.

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Homens superam mulheres apenas em dois estados

Outro destaque da Pnad Contínua é que, em 2024, os homens superaram as mulheres apenas em Tocantins e Santa Catarina. No Brasil, as mulheres representam 51,2% da população, enquanto os homens somam 48,8%. A diferença se explica por fatores como mortalidade masculina mais alta e maior longevidade feminina.

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