
Declarações de integrantes do governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificaram as críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (21). Os ataques ocorreram após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela Polícia Federal, sob acusação de coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Jason Miller, conselheiro de Trump, classificou Moraes como alguém que “destrói a democracia” e o apelidou de “Rei Louco”. “Alexandre de Moraes cometeu um grande erro aqui. Agora o mundo inteiro verá que Moraes é simplesmente um aspirante a ditador de terceira categoria, disposto a destruir a democracia e prejudicar o povo brasileiro em busca de poder pessoal”, afirmou em publicação na rede social X, na qual marcou o STF e o próprio ministro.Serviços jurídicos no Brasil
As críticas também foram reforçadas pelo subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, que acusou Moraes de perseguição política. “O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump”, declarou.
Beattie disse ainda que aliados de Moraes no Judiciário e em outras instâncias foram alertados a não apoiar ou facilitar medidas tomadas pelo ministro. “Estamos monitorando a situação de perto”, acrescentou.
