Em mais uma fase da Operação Boca Fechada, o Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC) de Anápolis prendeu, nesta terça-feira (12), o proprietário de uma distribuidora de bebidas usada como fachada para o tráfico de drogas. O estabelecimento não tinha nenhum estoque de bebidas, mas funcionava como ponto de venda de entorpecentes.

De acordo com o delegado Marcos Adorno, o local era utilizado exclusivamente para o comércio de drogas. Investigadores afirmam que o dono da distribuidora, de 23 anos, seria o líder do esquema criminoso na região, responsável por comandar uma rede de distribuição de entorpecentes.

Esta é a 8ª fase da operação, na qual os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão domiciliar, dois de quebra de sigilo telefônico e um de prisão preventiva contra o investigado, identificado como o verdadeiro dono e responsável pelo local usado para o crime.

No endereço, já fiscalizado na fase anterior, foram encontradas novas porções de drogas. A ação decorre da 7ª fase da operação, na qual três pessoas foram presas em flagrante por tráfico — sendo que uma delas atuava na mesma distribuidora, seguindo ordens de um suposto chefe (o homem detido na terça-feira, 12).

No local, foram encontradas vinte e uma porções de substância vegetal, semelhante à maconha, acondicionadas em plástico filme transparente. Além disso, havia cinco porções do mesmo material embaladas em sacos plásticos do tipo ziplock transparente.

Também foram apreendidas treze porções de uma substância em pó branca, com características semelhantes à cocaína, e vinte porções de uma substância petrificada, parecida com crack, todas acondicionadas em papel alumínio. Outras nove porções de material vegetal endurecido, similar à maconha, foram localizadas em embalagens ziplock.

Entre os objetos relacionados ao acondicionamento das drogas, havia um rolo de plástico filme transparente parcialmente utilizado, possivelmente usado para embalar as porções. Por fim, itens de mercearia foram encontrados no local, incluindo quatro maços de cigarros.

Todos os materiais foram apreendidos e encaminhados para perícia a fim de confirmar a natureza e a quantidade exata das substâncias.

O suspeito foi autuado em flagrante pela posse de entorpecentes em condições de mercancia. A Polícia Civil segue investigando o caso.