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Governo Lula defende permanência do Discord apesar de histórico de est*pr0s virtuais
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 13/08/2025 13:28
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O Governo Lula adotou uma postura que expõe uma contradição em sua política para o ambiente digital. Enquanto o Planalto prepara um projeto de lei para regulamentar as redes sociais, com a justificativa de combater desinformação e discursos de ódio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) se posicionou contra a suspensão do Discord no Brasil, mesmo diante de denúncias de que a plataforma é utilizada para crimes graves, como a exibição de est*pros virtuais e a organização de at@ques violentos.

 

A manifestação do MJSP foi enviada ao Ministério Público Federal (MPF) após consulta sobre o caso. No documento, a pasta reconhece os desafios da rede social na moderação de conteúdo e na identificação de comportamentos extremistas, mas argumenta que o Discord “tem colaborado efetivamente com as autoridades brasileiras”. O posicionamento contrasta com a linha dura que o Governo Lula vem defendendo para outras plataformas, acusadas de disseminar fake news e de não cumprir ordens judiciais.

 

 

A ação contra o Discord foi proposta pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que pediu a suspensão imediata do serviço até que ele se adeque à legislação nacional. O parlamentar citou o caso recente em que três jovens, monitorados há cinco meses pela polícia, planejavam matar um morador de rua e transmitir o crime ao vivo na plataforma. A investigação apontou que servidores secretos do Discord eram usados para organizar ataques, com transmissões que chegaram a envolver até 150 pessoas simultaneamente.

 

A decisão do MJSP reforça a percepção de seletividade na postura do Governo Lula em relação às redes sociais. Ao mesmo tempo em que endurece o discurso contra empresas como X (antigo Twitter) e Meta, o Planalto evita medidas mais drásticas contra o Discord, apesar de seu histórico de uso para crimes graves, levantando dúvidas sobre os critérios e a coerência na aplicação da futura regulação digital.

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