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Marconi nega enfraquecimento, aposta em Ciro Gomes e fala em “manter história” do PSDB
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 26/06/2025 13:25
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O PSDB encolhe, mas não se dá por vencido. Após uma sequência de baixas e o fracasso da fusão com o Podemos, o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, tenta mostrar que ainda há fôlego no ninho tucano. Com discurso embalado em saudosismo e uma dose de esperança, o ex-governador de Goiás agora aposta em nomes tarimbados, como o ex-senador Ciro Gomes, para tentar redesenhar o futuro do partido que já foi protagonista da política nacional.

 

 

“Alguns saem e outros entram. Por exemplo, o Ciro Gomes está discutindo conosco a sua volta”, revelou Marconi à coluna. Trata-se do mesmo Ciro que passou pelo PSDB nos anos 1990, depois rodou por outros quatro e terminou amargando 3% na última eleição presidencial pelo PDT. Agora, em meio ao vácuo de lideranças, é tratado como possível trunfo de renovação.

 

A lista de ausências recentes, no entanto, é bem mais concreta que a de futuras filiações. O PSDB perdeu nas últimas semanas o ex-prefeito Duarte Nogueira, vice-presidente nacional da sigla. Antes dele, os governadores Eduardo Leite e Raquel Lyra também bateram asas e voaram na mesma direção, rumo ao PSD de Gilberto Kassab, que vem pescando tucanos e contribuindo para o depenamento tucano.

 

Em São Paulo, antigo reduto da social-democracia à brasileira, o partido viu sua bancada municipal encolher e seus prefeitos evaporarem. De 173 eleitos em 2020, mais de 70 abandonaram o barco antes do novo pleito. Resultado: em 2024, o PSDB saiu das urnas com apenas 21 prefeituras. O PSD, por outro lado, levou 206.

 

 

Diante do cenário, Marconi preferiu mirar o horizonte. “Não temos que ter pressa. O partido tem uma história. Fez 37 anos. Se tivesse feito só o Plano Real já teria valido a pena”, disse, citando de uma vez só o principal feito tucano no governo FHC e outras heranças, como os genéricos, o Fundef e a popularização da telefonia.

 

Mesmo pressionado por um esvaziamento interno, o dirigente afirma estar sendo procurado por empresários, professores e jovens liberais dispostos a dar uma segunda chance à legenda. “O PSDB ainda tem um papel relevantíssimo a desempenhar. Vamos manter a história do partido”, promete.

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