
O Itamaraty informou nesta quarta-feira (25/6) que não usará recursos públicos para custear o translado do corpo da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em um vulcão na Indonésia. A nota oficial reafirma que a responsabilidade financeira recai totalmente sobre a família, embora o governo esteja disposto a prestar apoio logístico .
Segundo a pasta, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conduziu uma operação que durou mais de sete horas no local, encerrada na manhã desta quarta (no horário local — noite de terça no Brasil) . O governo brasileiro, por sua vez, não financiará os custos do transporte internacional.
A decisão contrasta com a recente utilização de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, após sua condenação por corrupção. Na ocasião, o Estado arcou com os custos do translado oficial, em comando direto do presidente Lula . Essa distinção tem alimentado críticas sobre discrepâncias no atendimento a brasileiros no exterior, reforçando a impressão de prioridades políticas em detrimento às circunstâncias.
