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CREMESP denuncia Frota por abuso em invasões de hospitais, que poderá ser cassado em Cotia-SP
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/06/2025 13:18
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O vereador Alexandre Frota (sem partido), eleito em Cotia, na Grande São Paulo, está sendo formalmente investigado pela Câmara Municipal após denúncia apresentada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). O órgão acusa o parlamentar de quebra de decoro e abuso de autoridade durante fiscalizações realizadas de forma irregular em unidades de saúde da cidade, que teriam ocorrido em horários inadequados, com abordagem intimidatória e sem respaldo técnico.

 

De acordo com o documento encaminhado à Câmara, Frota teria invadido setores restritos em hospitais e UPAs durante a madrugada, adentrando inclusive salas de emergência (vermelha e amarela) e consultórios médicos em pleno atendimento — em um dos casos, enquanto uma criança era examinada. A denúncia do CREMESP também aponta o uso de linguagem depreciativa por parte do vereador e ações que teriam constrangido médicos e profissionais de saúde, configurando, segundo o conselho, um abuso de prerrogativas parlamentares.

 

 

A gravidade das acusações levou a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Cotia a considerar a abertura de um processo de cassação do mandato de Frota. O pedido já está sob análise. A medida tem respaldo em normas legais que limitam o uso de funções legislativas para atos que comprometam o exercício de outras profissões, como a Medicina. “Fiscalizar é um dever parlamentar, mas não pode se confundir com perseguição, invasão de espaço clínico e desrespeito ao sigilo médico-paciente”, afirmou uma fonte ligada ao CREMESP.

 

Em resposta, Alexandre Frota alega estar apenas exercendo sua função de vereador e afirma ter denunciado problemas estruturais na saúde local, como falta de medicamentos, filas e ausência de médicos. No entanto, a forma como essas fiscalizações foram conduzidas está no centro da denúncia. Para o CREMESP, o vereador ultrapassou os limites legais e institucionais, violando protocolos hospitalares e expondo pacientes e profissionais.

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