Uma mulher relatou na quarta-feira (10) uma série de agressões e ameaças de morte que tem sofrido do próprio filho há, pelo menos, quatro anos, em Jaraguá. Há cerca de um mês, o suspeito, sob efeito de álcool e drogas, deu chutes na mãe. Ela quebrou o nariz e fraturou um dos braços, lesão que exigiu procedimento cirúrgico com a colocação de pino.

Depois da situação, a mulher ficou com medo e passou a morar na casa de uma amiga. Ela já havia sofrido com murros e chutes na cabeça do filho em outras ocasiões. A mãe disse que os episódios começaram desde que eles se mudaram para a cidade, há cerca de quatro anos. Agora, segundo ela, as agressões estão mais recorrentes e se intensificaram nos últimos meses.

O autor teria ido ao endereço da vítima na quarta-feira e começou a chamá-la insistentemente, exigindo que ela retornasse para casa. Ele teria ainda afirmado que entraria no local e a retiraria à força. Após a vítima se recusar, o filho afirmou que iria agredi-la, tirar fotos e expor a situação, além de ameaçá-la, esfaqueá-la e matá-la.

A mulher acionou a Polícia Militar, que esteve no local e orientou o homem a se retirar. Os agentes também orientaram a mulher a ir até a delegacia, mas ela não quis representar contra o próprio filho. A mulher relatou os fatos à viatura da PM que esteve no local e não quis se identificar.

Homem é preso por agredir a mãe com facadas

Um homem foi preso suspeito de agredir e ameaçar a própria mãe na cidade de Ceres. A vítima procurou a delegacia e relatou que teria sofrido diversas agressões físicas e verbais, além de golpes de faca. Ela afirmou que as ameaças e violências são frequentes. A equipe policial se deslocou imediatamente até a residência da vítima, prendendo o suspeito em flagrante. O homem foi encaminhado à Unidade Prisional de Ceres, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

O suspeito foi enquadrado nos crimes da Lei Maria da Penha, no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. As denúncias de violência doméstica podem ser feitas de forma anônima, e também por meio da central de atendimento à mulher, pelo número 180.