O presidente dos EUA afirmou que países aliados se voluntariaram para apoiar a operação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), afirmou nesta quinta-feira (7) que uma força internacional de estabilização será enviada a Gaza “muito em breve”, em um esforço coordenado por Washington com o apoio de países aliados.

Trump afirmou que países aliados já se voluntariaram para intervir caso surja alguma resistência, citando o Hamas ou “qualquer outra coisa”, e destacou que a coalizão é formada por nações “muito poderosas”.

Ele criticou a percepção de que o acordo seria frágil, dizendo que “ouvi parte da imprensa dizendo que é algo muito provisório. Não é provisório. É algo muito forte”.

O presidente ressaltou ainda que o Hamas é “uma parte muito pequena” do processo e que terá de cumprir os compromissos assumidos.

“SE ELES NÃO FIZEREM O QUE DISSERAM, SE NÃO SE COMPORTAREM, ENTÃO TERÃO UM GRANDE PROBLEMA, UM PROBLEMA REALMENTE GRANDE COMO NUNCA TIVERAM”.

Ele concluiu que, até o momento, “parece estar funcionando muito bem”, embora o grupo represente apenas uma fração do que está sendo tratado.

As declarações de Trump coincidem com as negociações do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre uma resolução que criaria um mandato de dois anos para uma autoridade administrativa de transição em Gaza e autorizaria o envio da força multinacional.

Apesar de denúncia de violações, o acordo de cessar-fogo em Gaza entrou em vigor em de outubro deste ano, intermediado por Trump, teve a assinatura de representantes do Egito, Catar e Turquia.