
Governador do RJ destaca coragem dos agentes e reforça compromisso com combate à criminalidade
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) participou nesta quinta-feira (6) da Missa de Sétimo Dia em memória aos quatro agentes de segurança pública que perderam a vida na Operação Contenção, realizada nos complexos da Penha e do Alemão no último dia 28 de outubro.
A cerimônia, realizada no Theatro Municipal, no Centro do Rio, reuniu familiares, autoridades estaduais, representantes das forças de segurança e centenas de cidadãos.
Em seu pronunciamento, Castro destacou a coragem e o comprometimento dos policiais que participaram da operação, considerada a maior já realizada pelo Estado do Rio, envolvendo cerca de 2.500 agentes.
“Não há palavra que amenize a dor que todos sentimos. Hoje é momento de luto, mas também de reconhecer a bravura dos nossos policiais e rogar a Deus que conforte o coração das famílias enlutadas. Em honra à memória dos nossos heróis, afirmo que não vamos retroceder no combate à criminalidade”, afirmou o governador.
Na ocasião, foram lembrados os sargentos do BOPE Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, mortos na área de mata conhecida como Vacaria, além do chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita), Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, e do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP (Pavuna), vítimas de ataques de criminosos durante a operação.
Castro também prestou homenagem aos agentes feridos, incluindo os que participaram da missa e os que seguem hospitalizados.
Operação Contenção
A Operação Contenção, realizada contra o Comando Vermelho, resultou em 121 mortes, incluindo os quatro policiais.
Segundo levantamento da Polícia Civil, 115 dos 117 suspeitos mortos tinham antecedentes criminais que incluíam tráfico de drogas, homicídios e estupros. Dos 17 sem histórico criminal, 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico em redes sociais. Além disso, 59 tinham mandados de prisão pendentes.
O governo do Estado informou ainda que foram apreendidas 122 armas — incluindo 96 fuzis, 25 pistolas e um revólver — e cerca de 5,6 mil munições, totalizando um valor superior a R$ 12 milhões.
Entre os armamentos estavam fuzis automáticos de calibres militares, pistolas com “kit rajada”, granadas, explosivos e artefatos improvisados.
