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Júri condena acusado de matar, abusar e ocultar corpo de Amélia Vitória em Aparecida a 48 anos
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 07/10/2025 15:34
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O júri popular condenou, nesta terça-feira (7), Janildo Silva Magalhães a 48 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e ao pagamento de dez dias-multa. Ele é acusado de sequestrar, violentar sexualmente e matar a adolescente Amélia Vitória Oliveira de Jesus, de 14 anos, em Aparecida de Goiânia. O crime, que ficou conhecido como “caso Amélia”, foi cometido em 30 de novembro de 2023.

 

 

Presidido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, o julgamento aconteceu no Fórum Central de Aparecida de Goiânia, no setor Jardim Rio Grande. O magistrado manteve a prisão de Janildo, que já estava detido, e negou a ele o direito de recorrer em liberdade. Ele citou que o “Egrégio Conselho de Sentença entendeu que o réu praticou os crimes de homicídio qualificado, estupro qualificado, sequestro qualificado, e ocultação de cadáver”.

 

O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do acusado, mas mantém o espaço aberto, caso haja interesse.

 

Denúncia do MP

Em dezembro de 2023, o Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o homem por homicídio triplamente qualificado, cometido com asfixia e meio cruel, à traição e emboscada. Além disso, ele foi denunciado por sequestro e cárcere privado, agravados pelo fato de os crimes terem sido praticados contra menor de 18 anos e com fins libidinosos, bem como ocultação de cadáver e estupro.

 

 

Conforme a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, titular da 5ª Promotoria de Aparecida de Goiânia, o homem sequestrou a vítima na tarde do dia 30, quando ela saiu de casa para buscar a irmã mais nova na escola, no Residencial Astória.

 

O crime contra Amélia Vitória

Os delegados Eduardo Rodovalho (GIH de Aparecida de Goiânia) e André Botesini (Regional de Aparecida de Goiânia/2ª DRP) destacaram que o acusado abordou de bicicleta a vítima no dia 30 de novembro e a violentou pela primeira vez em um matagal. Depois, ele andou mais de 6 km e ficou em um imóvel abandonado com ela, onde teria cometido abusos durante a noite.

 

Em seguida, já no dia 1º de dezembro, ele a matou por asfixia e voltou para a casa, pela manhã. Depois do primeiro abuso, ele teria levado a vítima na bicicleta, da Rua Sapucaia até a Rua Javaí, no Parque Atalaia, onde fica o imóvel abandonado.

 

 

As autoridades suspeitam que o homem tenha utilizado uma faca para ameaçar a vítima. Quando retornou para casa, ele pintou a bicicleta. Ele teria decidido levar o corpo para o local onde o mesmo foi encontrado, no sábado, após a mãe e irmã dele ficarem compadecidas.

 

Ainda segundo a Polícia Civil, a identificação foi possível graças a coleta de material genético das partes íntimas da vítima. O resultado foi recebido no último dia 4, coincidindo com um caso de 2017, em Rio Verde. Desta forma, o homem foi identificado como residente de Aparecida. Mãe e irmã revelaram que estavam desconfiadas com o comportamento do indivíduo. Aos agentes, ele negou e criou uma “história fantasiosa”.

 

Ele teve e prisão preventiva de abril em 2024 e segue detido.

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