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‘Vamos aguardar os próximos passos’, diz Alckmin sobre conversa entre Lula e Trump
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 07/10/2025 15:27
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(O Globo) O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira, que é preciso aguardar “um pouquinho” para saber quais serão os próximos passos para que o Brasil e os Estados Unidos iniciem uma negociação que elimine o tarifaço e as sanções aplicadas contra produtos e cidadãos brasileiros.

 

 

Ao lado do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Alckmin esteve presente no Palácio da Alvorada, na manhã de segunda-feira, quando os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump conversaram por telefone durante meia hora. Com isso, os dois mandatários abriram caminho para uma negociação em busca de um acordo comercial.

 

— Olha, vamos aguardar um pouquinho. O telefonema do presidente Lula e do presidente Trump foi ontem e foi muito bom. Vamos aguardar agora os próximos passos — afirmou Alckmin, depois de se reunir com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

A conversa animou o governo Lula, que vem tentando contatos com autoridades americanas desde o início do tarifaço, no início deste ano. A Casa Branca condicionava uma negociação em torno da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros à suspensão do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No telefonema, o nome de Bolsonaro não foi citado, pois Trump falou apenas sobre comércio e economia.

 

 

Momentos depois de deixar o Palácio da Alvorada, na segunda-feira, Geraldo Alckmin declarou que o diálogo havia sido melhor do que se esperava.

 

Ele destacou que o governo Lula viu de forma positiva a indicação do secretário de Estado americano, Marco Rubio, como interlocutor dos EUA para uma negociação com o Brasil.

 

— Estamos muito otimistas de que a gente vai avançar. O presidente Lula destacou a disposição do Brasil para o diálogo e para a negociação — disse ele.

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