
A Polícia Civil investiga se uma ossada humana encontrada no domingo (5), em Rio Verde (GO), pertence a um jovem natural de Alagoas que está desaparecido desde abril deste ano. O rapaz, Carlos André, de 24 anos, se mudou para Goiás em busca de novas oportunidades de trabalho e não é visto há vários meses. A identidade da vítima ainda depende da confirmação por exames de DNA e perícia forense.
Segundo o delegado Adelson Cadeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) e responsável pelo caso, há possibilidade de que os restos mortais pertençam ao jovem, mas apenas os exames antropológicos e forenses poderão confirmar a identidade da vítima.
Cadeo informou que a ossada está bem preservada e, nas primeiras análises, não foram identificadas fraturas. Próximo ao local, foram encontrados objetos pessoais que podem estar relacionados a Carlos André, como uma pulseira semelhante a que ele usava, além de roupas com características descritas pela família no dia do desaparecimento. Uma seringa também foi localizada, mas ainda não há explicação para sua presença na cena.
Imagem do local onde a ossada foi encontrada
DNA e perícia forense serão decisivos para confirmar a identidade (Divulgação PCGO)
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Candeo também informou que Carlos André trabalhava há mais de um ano em uma granja que se localiza fora da cidade, onde atuava como vigilante noturno. Segundo relatos de colegas de trabalho, o jovem praticamente não saía do local.
No dia do desaparecimento, Carlos não compareceu ao início de seu turno. Morando na própria granja, ele começou a ser procurado imediatamente, mas não foi localizado. O investigador relatou ainda que as buscas foram realizadas logo após o desaparecimento, mas sem sucesso. “Após buscas na região, a ossada foi encontrada em uma represa próxima, cuja água havia baixado consideravelmente devido ao período de seca, revelando a área onde os restos mortais estavam”, disse.
Um celular destruído foi encontrado junto com a ossada e será analisado pela perícia, com o objetivo de identificar se pertenceu à vítima e recuperar informações que ajudem a esclarecer o caso. Todo o material recolhido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), responsável pelos exames que poderão confirmar a identidade e determinar as causas da morte.
Imagem dos objetos encontrados
Pulseira, roupas e celular foram recolhidos para análise (Divulgação PCGO)
Carlos André havia se mudado de Alagoas para Goiás em busca de novas oportunidades de trabalho. Desde o desaparecimento, a família mantém buscas e esperanças de encontrá-lo.
O delegado segue investigando o caso e não descarta nenhuma possibilidade, incluindo crime, acidente ou causas naturais.
