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Presidente do PSDB vê como “tendência” pré-candidatura de Marconi ao Governo em 2026
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/09/2025 14:22
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O presidente do PSDB em Goiás, deputado estadual Gustavo Sebba, afirmou que uma parcela significativa da base tucana defende o lançamento da pré-candidatura do ex-governador Marconi Perillo ao Palácio das Esmeraldas em 2026 e que dificilmente Perillo tentará de novo o Senado Federal. Ele vê que o retorno ao Governo de Goiás é uma “tendência” para o político. A declaração foi dada após a visita de Perillo à Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (8).

 

De acordo com Sebba, as movimentações recentes de Marconi, que incluiu agendas na Câmara Municipal de Goiânia e no Legislativo estadual, têm como objetivo fortalecer o grupo político e articular alianças para a eleição. “Ele está numa movimentação muito forte, buscando musculatura para 2026. Isso envolve formatação de chapas, indicação de nomes e diálogo com integrantes de outros partidos que podem vir caminhar conosco”, disse.

 

O deputado afirmou que o ex-governador aparece tecnicamente empatado com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), apontado como favorito do governo para a sucessão. “Técnica e praticamente, sem sequer ter se declarado pré-candidato, ele empata com Daniel, que tem o suporte da máquina governamental. Acreditamos que, ao formalizar a candidatura, Marconi tem condições de crescer e vencer”, avaliou.

 

Sebba também destacou a insatisfação de setores da base caiadista com a candidatura de Daniel. Ele citou nominalmente o ex-presidente da Câmara de Rialma, Paulinelly Carneiro. Filiado ao MDB, o político promete organizar um evento no Vale do São Patrício em apoio a Marconi em outubro. “Muitos agentes políticos da base do governo se mostrarão insatisfeitos e vão caminhar com nosso grupo. Em março, ocorrerá essa debandada declarada”, afirmou.

 

 

O parlamentar não descartou a possibilidade de Perillo disputar novamente o Senado, mas reforçou que a tendência atual é a candidatura ao governo. “Depende do contexto até a eleição, mas hoje o cenário é diferente. A tendência é que ele concorra ao governo, seja no plano A ou B.”

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