A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a venda e a propaganda de suplementos alimentares de quatro empresas no Brasil. Os motivos incluem o uso de substâncias não autorizadas, propaganda enganosa, e falta de estudos de segurança. Em um dos casos, também houve efeitos adversos graves em consumidores. Saiba as empresa e produtos proibidos:
Floral Ervas do Brasil LTDA, com todos os lotes de Magnésio Dimalato e Magnésio Quelato, Expectos Mel, Lipo Magre, Max Beauty, Gestlac, Max Neural e Digestvit. Os produtos estão suspensos de fabricação, comercialização, distribuição, propagando e uso, devido a ausência de estudos de estabilidade e propaganda enganosa sobre efeitos terapêuticos.
Gold Suplementos LTDA (marca Gold Labs/Bariatric) teve todos os suplementos da marca afetados. Eles não podem ser fabricados, importados, distribuídos, comercializados divulgados e usados. A medida ocorre devido a importação, fabricação e venda de suplementos sem registro, com substâncias proibidas, propaganda com alegações de efeito terapêutico – incluindo produtos com nomes como “Bariatric Black” – e relatos de efeitos adversos graves.
Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), com o Goma Hidratada Ekobom, lote 16125 (fabricação em 18/06/2025 e validade até 18/12/2025). O problema deste caso foram as embalagens estufadas, que pode indicar risco de contaminação. A medida da Anvisa foi o recolhimento voluntário do lote e suspensão da comercialização, distribuição, propaganda e uso.
Sunfood Clinical Brasil Indústria e Comércio (marca Nutrivitalle) teve todos os suplementos afetados, devido a ausência de registro sanitário, uso de ingredientes não permitidos e fabricação em local não autorizado. A empresa não possui licença para produzir suplementos. Com isso, a medida imposta foi a proibição de fabricação, importação, distribuição, comercialização, propaganda e uso.
Ministério da Agricultura considera 3 marcas de café impróprias para consumo; veja lista
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma nova atualização de alerta de risco aos consumidores, destacando três marcas de café torrado que foram consideradas impróprias para o consumo humano. As marcas são Melissa, Pingo Preto e Oficial, que foram reprovadas após análises laboratoriais constatarem graves irregularidades nos produtos.
De acordo com o Mapa, as amostras dos cafés apresentaram presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido, além de níveis de micotoxinas superiores aos tolerados pela legislação brasileira. Tais substâncias representam riscos à saúde e indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade estabelecidos pela Portaria nº 570, de 09 de maio de 2022.
