
O Banco do Brasil acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o advogado Jeffrey Chiquini por suposta disseminação de informações falsas em redes sociais. Segundo a instituição, as publicações de Chiquini, junto a outros autores, incitam correntistas a retirar recursos em massa, em um movimento que o banco alega ser um “ataque ao Sistema Financeiro Nacional”.
Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, é acusado de compartilhar conteúdos considerados difamatórios e de atentar contra a soberania nacional. Entre os alvos da denúncia também estão os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).
Em ofício enviado à AGU, o Banco do Brasil argumenta que os ataques podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito e pediu que a União avalie uma ação judicial para conter a disseminação das mensagens. O banco sustenta que a estratégia teria como objetivo enfraquecer instituições financeiras em retaliação a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a instituição, a campanha se baseia em interpretações equivocadas sobre a aplicação da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, gerando boatos de sanções internacionais contra bancos brasileiros. O BB informou que já recebeu pedidos de esclarecimentos de clientes preocupados com uma possível corrida bancária.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou as publicações como um risco à estabilidade do sistema financeiro.
