O julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado entra na reta final a partir desta quarta-feira (13/8), no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Neste dia, vence o prazo para que os sete réus do núcleo considerado crucial para o desenvolvimento do plano do golpe apresentem as alegações finais. 

O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, por ser delator, já apresentou suas alegações finais, dizendo que não aderiu a qualquer plano de golpe e que atuava alinhado ao então comandante do Exército, general Freire Gomes. Os advogados apresentaram diálogos como prova de que o militar se opunha à tentativa de ruptura institucional.

A fase de alegações finais é a última oportunidade das defesas de juntarem ao processo argumentos para convencer os ministros do STF de sua versão dos fatos.

Após a entrega de todas as defesas, o relator do caso, Alexandre de Moraes, já poderá elaborar o voto e liberar o caso para julgamento.

O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, marcará uma data para o veredito, que julgamento e veredito, que deve ocorrer em setembro.

Além de Bolsonaro, são réus no núcleo 1 os ex-ministros Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Anderson Torres, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ajudante de ordens Mauro Cid; e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.