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Operação contra furto de açúcar em Goiás prende 3 pessoas e bloqueia R$ 7 milhões de investigados
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 24/07/2025 13:43
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Três homens foram presos e cerca de R$ 7 milhões foram bloqueados durante a Operação Açúcar Amargo, realizada pela Polícia Civil de Goiás, nesta quarta-feira (23/7). Durante a ação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em residências, empresas e veículos ligados aos suspeitos, que seriam especializados no furto e desvio de cargas de açúcar industrial, em Rubiataba e Anápolis.

 

 

Segundo as investigações, os suspeitos agiam de forma organizada desde 2023, aproveitando brechas no transporte do produto para desviar cargas inteiras de açúcar. O material furtado era inserido no mercado formal por meio de empresas de fachada e vendas fraudulentas, gerando prejuízos milionários à indústria e insegurança aos transportadores.

 

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Imagem de um dos carros 

Veículos de luxo foram sequestrados pela Justiça (Divulgação PCGO)

Nos endereços alvos da busca e apreensão, os agentes recolheram celulares, documentos e comprovantes bancários que ajudarão a reconstituir o caminho do dinheiro e o destino das mercadorias desviadas.

 

A Justiça ainda determinou o bloqueio de R$ 812.160,00 que estão em contas e bens em nome dos nove investigados, totalizando aproximadamente R$ 7,3 milhões. Também foram sequestrados veículos de alto valor usados pela organização, entre eles um Toyota Corolla, uma BMW, uma motocicleta, dois semirreboques e um caminhão cavalo-trator.

 

 

Imagem do caminhão usado no esquema

A carga era desviada durante o transporte (Divulgação PCGO)

A equipe responsável pela ação destacou que se trata de uma estrutura criminosa com hierarquia bem definidas, divisão de funções e planejamento logístico. Segundo os investigadores, além do prejuízo financeiro causado, as ações do grupo também afetam toda a cadeia produtiva e contribui para o aumento do preço final ao consumidor.

 

A operação mobilizou cerca de 30 policiais civis e contou com apoio das delegacias de Ceres, Rialma, Itapaci e Anápolis. As apurações continuam para identificar outros envolvidos e as ramificações do esquema.

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