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Em meio a alta de internações, Goiás registra só 39% de cobertura vacinal contra gripe
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 30/06/2025 13:38
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Com o surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em curso e situação de emergência decretada nesta segunda-feira (30) os índices de vacinação contra a gripe em Goiás acendem mais um sinal de alerta. Até o momento, apenas 39% da população goiana recebeu a dose da vacina contra Influenza, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).

 

O índice está abaixo da média nacional, que também é considerada insatisfatória, e reforça o diagnóstico de que a adesão à campanha segue em ritmo lento, mesmo diante do cenário epidemiológico crítico.

 

Desde o início da campanha, em 1º de abril, foram aplicadas 1.502.876 doses da vacina no estado. A SES já distribuiu 2.207.980 doses aos municípios, mas a cobertura segue distante da meta recomendada pelas autoridades sanitárias.

 

A baixa procura preocupa ainda mais quando comparada à campanha de 2024, que alcançou 48,74% de cobertura vacinal entre os grupos prioritários, mesmo sem abertura ao público geral.

 

A ampliação da campanha para toda a população acima de seis meses de idade ocorreu no dia 16 de maio, após 45 dias focada nos públicos de maior risco, como crianças, idosos, gestantes e portadores de comorbidades. Ainda assim, a adesão seguiu abaixo do esperado.

 

Baixa cobertura eleva risco de agravamento

A avaliação da SES-GO é de que o baixo índice vacinal está diretamente ligado à escalada de casos graves e internações por doenças respiratórias. Só em 2025, Goiás já registrou 6.743 casos de Srag, sendo 1.117 causados por Influenza.

 

A vacinação contra a gripe reduz significativamente a chance de agravamento da doença e o risco de hospitalizações, especialmente em idosos e crianças pequenas, justamente os grupos com maior número de registros e óbitos no atual surto.

 

 

Entre os 402 óbitos confirmados por Srag em 2025, 256 foram de idosos acima de 60 anos e 40 em crianças menores de dois anos. “A baixa adesão à vacina compromete a capacidade de resposta do sistema de saúde e coloca em risco as populações mais vulneráveis”, alerta a Secretaria.

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