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ONG usou loja de autopeças para cotar alimentos em ação com o Ministério da Saúde
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 27/06/2025 13:34
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Auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) identificou que a Fundação São Vicente de Paulo, conveniada com o Ministério da Saúde para executar ações de atenção à saúde indígena na Amazônia, apresentou orçamentos de alimentos fornecidos por uma loja de autopeças. A prática foi usada para justificar compras em uma das regiões mais remotas do país, segundo o site Metrópoles.

 

A fundação, sediada em Minas Gerais, firmou um convênio com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para atuar no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Negro. Os auditores constataram que, na documentação apresentada para aquisição de itens como café da manhã e lanches, uma das empresas consultadas sequer atuava no setor alimentício.

 

 

A auditoria também identificou grandes discrepâncias entre os orçamentos e apontou que, em alguns casos, as três cotações exigidas por lei pertenciam aos mesmos fornecedores — indicando possível fraude. Além disso, contratos foram firmados sem a realização de cotação de preços, segundo os técnicos.

 

O convênio foi assinado em 2018, a cotação na loja de autopeças ocorreu em 2022, mas o relatório final da auditoria só foi concluído em 2024. Até julho do ano passado, a ONG já havia recebido R$ 184,3 milhões — quase todo o valor contratado, de R$ 221 milhões.

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