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Deputados receberam R$ 23 mil em diárias para acompanhar Lula em velório do Papa Francisco
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 15/05/2025 13:41
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Seis deputados federais brasileiros receberam juntos R$ 23.472,69 em diárias públicas para integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no velório do Papa Francisco, realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Os parlamentares voaram no avião presidencial e tiveram suas despesas bancadas pelos cofres da Câmara dos Deputados. As informações são do jornal O Globo.

 

Os parlamentares que participaram da viagem oficial foram:

 

 

Hugo Mota (Republicanos-PB): R$ 4.809,75 (1,5 diária)

 

Reimont (PT-RJ): R$ 3.730,02 (1,5 diária)

 

Odair Cunha (PT-MG): R$ 3.730,02

 

Luis Tibé (Avante-MG): R$ 3.742,86

 

Padre João (PT-MG): R$ 3.730,02

 

Professora Goreth (PDT-AP): R$ 3.730,02

 

A presença da comitiva parlamentar no velório do pontífice foi considerada parte de uma missão oficial de representação do Estado brasileiro. Ainda assim, o pagamento de diárias para uma cerimônia religiosa — especialmente em contexto de crise fiscal e cortes orçamentários — gerou críticas nas redes sociais e entre entidades de controle.

 

 

Embora a presença de parlamentares em eventos internacionais seja prevista no regimento da Casa, a natureza simbólica e religiosa da cerimônia reacendeu o debate sobre os critérios utilizados para autorizar diárias internacionais. A falta de uma agenda paralela de compromissos oficiais por parte dos deputados reforçou a percepção de que a viagem teve caráter essencialmente protocolar, com custo elevado para o erário.

 

Não houve, até o momento, manifestação oficial dos parlamentares sobre o uso dos recursos públicos, tampouco a divulgação de relatórios de viagem ou justificativas formais para a presença de cada integrante da comitiva. O episódio se soma a outras controvérsias envolvendo gastos com diárias e passagens oficiais, frequentemente criticadas por falta de transparência e excesso de benesses em tempos de contenção fiscal.

 

 

Procurados, nem a Câmara dos Deputados nem os gabinetes dos parlamentares envolvidos se pronunciaram até o fechamento desta matéria.

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